Pra onde vão?
Pra onde vão as ideias que não executamos? A inspiração que ignoramos? A criatividade que sufocamos?
Pra onde vai aquele velho hábito de bordar um paninho ou sentar pra desenhar? Onde foi parar aquela vontade de sentar e escrever?
“Ah, quando eu tinha 16 anos, eu amava dançar…” “Ah, se eu tivesse tempo, eu voltaria a tocar aquele instrumento…” “Nossa, como eu gostava de pintar com aquarela, hoje já não sei mais…”
Onde vão morar nossos sonhos que guardamos no fundo da gaveta ou na última página de um velho caderno?
Será que eles evaporam, morrem ou apenas hibernam?
Gosto de pensar que eles apenas descansam pra voltarem mais fortes, mas, com medo da resposta à última pergunta, evito deixá-los escondidos e trato de descobrir do que se alimentam… assim, sei que posso cultivá-los a ponto de também nutrir minha vida e meus dias com propósito e realização – já que acredito que sonhos servem para ser realizados!
DICA: enquanto relia esta pequena reflexão para publicar, lembrei dessa música que eu amo: “O que se perde enquanto os olhos piscam”